O jardim da mente: o que você tem regado por aí?

Você já ouviu a frase “Tudo que você rega, cresce”? A mente funciona exatamente assim. Pensamentos recorrentes — bons ou ruins — são como sementes que recebem energia todos os dias. Quando não observamos o que estamos alimentando, acabamos cultivando um terreno interno desorganizado, confuso e, muitas vezes, exausto.

Todos nós temos uma conversa interna constante. Às vezes ela é leve, acolhedora e lúcida. Em outras, é acelerada, crítica e repetitiva. Essa conversa molda o nosso dia, influencia nossas emoções e decisões, e pode ser um reflexo direto de como estamos cuidando — ou não — do nosso campo interno.

Perceber o que está sendo regado é o primeiro passo para uma transformação real.

Preocupações excessivas, autocrítica, culpa e ruminações constantes criam um “jardim mental” denso, pesado e desorganizado. Isso impacta diretamente nossa disposição, foco e até o sono. O corpo sente: cansaço mental, sensação de estagnação, insônia e dores físicas são apenas algumas das manifestações desse desequilíbrio.

Existe uma parte do nosso cérebro chamada Sistema de Ativação Reticular (SAR). Ela atua como um filtro de atenção: tudo aquilo que você acredita, repete ou espera com frequência passa a ser notado com mais facilidade. É como quando você pensa em comprar um carro vermelho — de repente, começa a ver carros vermelhos por toda parte. Com os pensamentos é a mesma coisa: se você se conecta com a escassez, a crítica ou a ansiedade, seu cérebro passa a destacar tudo que reforça essas emoções.

Mas a boa notícia é que o inverso também acontece: quando você cultiva pensamentos mais conscientes, positivos ou neutros, o cérebro começa a captar novas possibilidades, sincronicidades e caminhos antes não vistos. Ou seja: aquilo que você rega, cresce — inclusive neurologicamente!

Você não precisa “silenciar” a mente, mas pode aprender a olhar para ela com mais curiosidade e compaixão. Aqui vão algumas práticas simples que fazem diferença:

• Observar seus pensamentos sem julgamento

• Praticar respiração consciente para recentrar

• Usar a escrita terapêutica como forma de expressão

  
  

Se você sente que sua mente tem pedido pausa, cuidado e um direcionamento mais leve, talvez seja hora de reorganizar esse jardim com presença e apoio.

Vamos olhar com carinho para o que você tem cultivado aí dentro? Agende sua sessão e venha!